Creio que sentir a própria necessidade de buscar uma psicoterapia nos faz ter um diferencial, entre tantos iguais. Iguais na dor, iguais no amor, mas diferentes na aprendizagem.
Alguns chegam na psicoterapia por curiosidade, e é bem interessante que, algum tempo depois, descobrem que houve um inconsciente dirigindo-os para uma modalidade de tratamento onde poderiam se desenvolver. Outros precisam quebrar as resistências, os conceitos equivocados de que fazer psicoterapia é para quem é louco!
Eu quebrei meu conceito e pré-conceito há 38 anos. E sempre pergunto o que mais preciso saber de mim que ainda não sei e que, se soubesse faria toda diferença?
Quando iniciei minha analise já tinha a primeira formação em pedagogia. Depois, mesmo cursando psicologia, já adentrava em cursos e palestras nas áreas clínicas e hospitalares. E foi assim que entendi qual a parte que possuímos que precisa ser tratada, ou resgatada para nós.
Meu objetivo sempre foi atendimento clínico e hospitalar. Após atender a vários empresários infartados na UTI do Hospital Stella Maris, senti a necessidade de abrir um curso de Atendimento Hospitalar para Psicólogos recém-formados com a técnica e a prática. Desse segmento passei a atender também vários profissionais da saúde, e logo estava lá fazendo parte do Instituto da Gastroenterologia, atendendo especialmente pacientes com Doença de Crohn, e Intestino Irritável, no Indocor em atendimento ambulatorial, na Urologia com pacientes dom disfunções sexuais, na Ginecologia da SEISA, atendendo em auditório semanalmente 150 casais cuja gravidez era de alto risco.